Você já se perguntou quais criptomoedas realmente têm potencial para transformar o sistema financeiro mundial? Afinal, em meio a milhares de tokens e projetos digitais surgindo diariamente, poucas moedas conseguem se destacar de verdade — e, nesse cenário, duas delas se destacam: XRP e XLM. Além disso, mais do que simples ativos especulativos, essas criptomoedas prometem reescrever as regras do jogo bancário global.
Neste artigo, vamos mergulhar na história e no impacto dessas duas gigantes do setor cripto. No final, você entenderá por que XRP e Stellar não são apenas promessas vazias, mas sim ferramentas reais para uma nova era das finanças.

O início de tudo: A visão de Jed McCaleb
Tudo começou em 2012, quando o Bitcoin ainda era tratado como uma curiosidade digital e valia pouco mais de US$ 13. Naquele contexto, o programador Jed McCaleb — criador da exchange Mt. Gox — decidiu dar um passo ousado: afinal, ele queria revolucionar o mercado de transferências internacionais.
Sua ideia era simples, mas ousada: tornar o envio de dinheiro entre países tão fácil quanto enviar um e-mail. Dessa visão nasceu a Ripple, o XRP e o XRP Ledger. O projeto logo chamou atenção por sua proposta inovadora de substituir sistemas bancários obsoletos.
Mas em 2014, veio a grande virada: Jed McCaleb abandonou a Ripple e criou a Stellar (XLM), levando consigo parte da tecnologia e uma nova missão — promover a inclusão financeira global. Por que ele trocou de lado? A resposta revela duas filosofias bem diferentes que hoje movimentam bilhões no mercado cripto.
Ripple (XRP): A revolução bancária silenciosa
O sistema bancário tradicional, atualmente, ainda funciona com tecnologia dos anos 70. Além disso, as instituições financeiras dependem do sistema SWIFT — que é caro, lento e burocrático. Para piorar, quando precisam movimentar dinheiro entre países, os bancos são obrigados a manter bilhões de dólares “travados” em contas chamadas Nostro e Vostro, o que, no total, representa cerca de 27 trilhões de dólares em capital parado no mundo.
Esse dinheiro, além de improdutivo, fica exposto a riscos como hiperinflação e desvalorização cambial.
É justamente nesse contexto que a Ripple surge como um divisor de águas. Ao utilizar o XRP, os bancos podem, além disso, eliminar a necessidade de manter reservas em moeda estrangeira. Como resultado, as transferências internacionais são concluídas em apenas 3 a 5 segundos, enquanto os custos se mantêm em frações de centavo — inclusive para transações que envolvem milhões de dólares.
Enquanto o Bitcoin processa de 5 a 10 transações por segundo, o XRP Ledger suporta até 1.500 TPS. É uma diferença brutal em escala e eficiência.
Diferente do Bitcoin — que exige mineração pesada e consumo energético altíssimo — a Ripple usa um protocolo de consenso entre validadores confiáveis, resultando em transações rápidas, baratas e sustentáveis. Por isso o XRP ganhou o apelido de “moeda dos banqueiros”: bancos amam a velocidade, baixo custo e segurança oferecida pela Ripple.
A Polêmica com a SEC
Em dezembro de 2020, a Ripple foi processada pela SEC (Comissão de Valores Mobiliários dos EUA), que alegava que o XRP era um título não registrado. Após três anos de batalha judicial, a decisão da juíza foi clara: o XRP não é um título quando vendido a investidores comuns. Essa vitória elevou o preço do ativo e reacendeu o otimismo no mercado.
Hoje, a Ripple já firmou parcerias com mais de 300 instituições financeiras, incluindo Santander, Bank of America e bancos centrais que desenvolvem suas próprias moedas digitais (CBDCs).
Stellar (XLM): Inclusão financeira para o mundo todo
Enquanto a Ripple mira os gigantes bancários, a Stellar segue outro caminho: levar serviços financeiros aos 1,7 bilhão de pessoas sem conta bancária no mundo.
A Stellar quer tornar o sistema financeiro acessível e barato para trabalhadores comuns, principalmente em regiões emergentes. Imagine um imigrante nos EUA querendo mandar dinheiro para sua família nas Filipinas. Pelo sistema tradicional, ele pagaria até 10% em taxas — um custo altíssimo. Com Stellar, esse envio custa centavos e chega em segundos.
A Stellar também usa consenso entre validadores, mas com um diferencial: o sistema é mais aberto e democrático. Qualquer pessoa pode participar da validação de transações, formando “círculos de confiança” em vez de depender de um grupo restrito. Isso garante rapidez, transparência e descentralização.
A Stellar firmou parceria com a MoneyGram, criando uma ponte para remessas internacionais via stablecoins — tornando o envio de dinheiro mais rápido e barato. Além disso, colabora com o governo da Ucrânia no desenvolvimento de sua moeda digital nacional, prova de que a Stellar está moldando o futuro financeiro de países inteiros.
Redot Pay: Facilitando o uso diário das criptomoedas
Para quem deseja usar criptomoedas no dia a dia sem complicações, existe o Redot Pay, um cartão que transforma seu celular em uma carteira cripto integrada com Google Pay ou Apple Pay. Além disso, com ele, você paga em qualquer lugar que aceite Visa, realiza saques em caixas eletrônicos e ainda pode escolher entre cartão virtual ou físico.
Entre os diferenciais do Redot Pay:
- Taxa de transação de apenas 1%, muito menor do que as opções convencionais.
- Compatível com Bitcoin, Ethereum, USDT, USDC.
- Parcerias com gigantes como Circle e Binance.
- Limites elevados de até $10.000 por transação.
É uma solução prática para quem deseja integrar criptoativos no cotidiano.
Ripple (XRP) vs Stellar (XLM): Qual é a melhor aposta para o futuro?
A disputa entre Ripple e Stellar é mais que tecnológica: é filosófica.
- A Ripple aposta no mercado institucional. Quer integrar o sistema bancário tradicional, melhorar sua eficiência e reduzir custos globais. Bancos centrais, bancos comerciais e grandes instituições são seu foco principal.
- A Stellar mira o consumidor final e as regiões esquecidas pelo sistema financeiro. Seu objetivo é criar uma nova infraestrutura para o “varejo global”, democratizando o acesso ao dinheiro digital.
Em outras palavras:
- Se você acredita no fortalecimento das instituições financeiras tradicionais, Ripple (XRP) é o caminho.
- Se você aposta em um futuro mais descentralizado e inclusivo, Stellar (XLM) é a escolha.
Considerações finais: O futuro das finanças está sendo escrito agora
Ripple e Stellar estão moldando o novo sistema financeiro global — cada uma ao seu modo. Ambas trazem inovações reais, com impacto tangível no mercado e na vida de milhões de pessoas.
A grande pergunta que fica é: em qual visão você acredita?
Você está no time da Ripple, confiando no poder das instituições? Ou no time da Stellar, apostando na democratização do dinheiro?
Deixe sua opinião nos comentários. Vamos continuar esse debate — porque, gostemos ou não, o futuro das finanças já começou.
FAQ: XRP e Stellar
1. O que é XRP?
É a criptomoeda da Ripple, criada para facilitar transferências internacionais rápidas e baratas entre bancos e instituições financeiras.
2. O que é Stellar (XLM)?
É a moeda da Stellar Foundation, focada em inclusão financeira e remessas internacionais acessíveis, especialmente para populações sem acesso bancário.
3. Qual a diferença entre Ripple e Stellar?
Ripple atua no setor bancário institucional. Stellar busca descentralização e inclusão global de pessoas sem conta bancária.
4. XRP e Stellar são concorrentes diretos?
Em parte, sim. Ambas usam tecnologias semelhantes, mas têm propósitos e públicos-alvo diferentes.
5. Qual das duas tem mais potencial de valorização?
Depende do cenário futuro: se o sistema bancário adotar a Ripple em massa, o XRP pode crescer muito. Se a inclusão financeira global acelerar, Stellar pode se destacar.