Preço do Bitcoin hoje, 14 de junho: Leve recuo após resistência nos US$ 110 mil

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Hoje o preço do bitcoin hoje mostra um movimento de ajuste suave após tocar a faixa de resistência em torno de US$ 110 mil. Nos últimos dias, o bitcoin consolidou seu ganho, formando topos mais baixos.

Do ponto de vista técnico, parece haver uma resistência sólida, com o mercado calibrando expectativas antes do próximo impulso. Na minha visão, continuamos alinhados com a análise do preço do Bitcoin ontem e estamos num momento de acalmia saudável, típico antes de nova pernada.

Bitcoin agora: consolidação após toque em topo significativo

Gráfico do Preço do Bitcoin Hoje, 14 de Junho de 2025

O gráfico diário mostra que o Bitcoin recuou nos últimos dias, após tocar a região dos US$ 110.000. O candle atual Atualmente, o bitcoin agora flutua entre US$ 104 mil e US$ 110 mil, mostrando certa estabilidade após teste em faixa crítica. O gráfico diário indica:

  • Médias móveis: a de 21 dias (linha clara) continua acima da de 50 e da de 200, sustentando tendência de alta de médio prazo.
  • Retracement de Fibonacci: os níveis entre ~38,2% (~US$ 102 k) e 50% (~US$ 105 k) estão atuando como suporte e resistência imediatos.
  • O preço respeitou a retração de ~38% no último fechamento, sugerindo mais compradores no curto prazo.

Minha leitura: o bitcoin forma base técnica entre US$ 10.000–105.000k, buscando nova perna até US$ 110.000–112.000, desde que as médias se mantenham ascendentes e o volume sustente.

Indicadores técnicos: volume saudável, estocástico aponta consolidação

No campo dos indicadores técnicos, o volume negociado caiu levemente nas últimas sessões, o que normalmente No painel técnico, o volume permanece estável, sem explosões exageradas — sinal de comércio equilibrado, sem euforia nem pânico repentino. Destaque:

  • Volume: suficiente para sustentar o preço, mas sem excesso, típico de fase de acumulação consciente.
  • Estocástico (14/3/3): está em declínio na zona neutra (~50), após alcançar sobrecompra (>80) recentemente. Isso sinaliza possível consolidação ou correção leve antes de manutenção da tendência.
  • Não há sinais de sobrecompra extremos, mas atenção à aproximação da média de 21 dias como referência de suporte.

Em resumo, os indicadores técnicos sugerem uma fase de digestão de ganhos, comum após picos agudos e sem pressão vendedora brusca.

Suportes e resistências (BTC/USD): pontos de interesse no curto prazo

  • Resistências
    • US$ 110.000–112.000 (topo recente)
    • US$ 115.000 (resistência psicológica)
  • Suportes
    • US$ 105.000 (Fibonacci 50%)
    • US$ 102.000–103.000 (Fibonacci 38%, média de 21 dias)
    • US$ 100.000 (nível redondo e zona de interesse institucional)

Previsão do preço do Bitcoin: neutralidade com viés de alta

Hoje o Índice Fear & Greed da Binance marca 52 pontos, na continuidade de um sentimento neutro no mercado, abaixo dos 54 de ontem. Alinhamos assim com a semana passada quando nos encontrávamos nos 52 pontos.

Esse cenário reforça a minha visão do mercado: sem sentimento exagerado, o mercado respira e pode retomar gradualmente a alta, desde que não volte à zona de medo ou ganância extrema.

Minha recomendação pessoal: Continuar acompanhando a consolidação entre US$ 102.000 –110.000. Para quem já está posicionado, manter stops abaixo da média de 21 dias. Para novos aportes, avaliar compras fracionadas no suporte de US$ 102.000–105.000, respeitando gestão de risco e evitando alavancagem excessiva.

Contexto macroeconômico: Política global e incerteza fiscal limitam avanços do Bitcoin

Bitcoin em 2025

Neste momento, o mercado financeiro global está navegando por um cenário cheio de ruídos políticos e fiscais, o que naturalmente afeta o apetite por risco e, por consequência, o desempenho do bitcoin agora.

Nos Estados Unidos, o clima político está longe da normalidade. A situação na Califórnia é, segundo diversos observadores, um cenário de quase ruptura interna: medidas cada vez mais autoritárias do governo estadual, repressão a liberdades civis, desarmonia entre forças policiais e populações locais, além de movimentos migratórios intensos que estão desestabilizando o tecido social. Para o investidor estrangeiro, tudo isso gera percepção de insegurança institucional, mesmo em estados que antes eram vistos como progressistas.

Esse tipo de instabilidade não aparece nos números do PIB ou nas falas do Fed (ainda), mas é lido nas entrelinhas por quem movimenta capital. A consequência é clara: menor propensão a investir em ativos considerados voláteis, como o BTC, até que a poeira política assente.

Além disso, os desdobramentos na Faixa de Gaza e as tensões entre Irão e Israel mantêm o mercado em alerta. O aumento das hostilidades de ontem provocou alta no preço do petróleo e receios de escalada regional. Como sabemos, crises no Oriente Médio tendem a impactar todo o sistema financeiro global. O BTC, apesar de ser visto por alguns como hedge geopolítico, ainda não se consolidou como porto seguro nesses eventos, principalmente em fases de incerteza prolongada.

Na política monetária, o Federal Reserve continua sólida em manter os juros inalterados, mas o tom foi claramente hawkish, com membros do FOMC sugerindo que cortes poderão ocorrer apenas no fim do ano, se ocorrerem. Isso trava parte da liquidez institucional que poderia entrar no setor cripto. Ou seja, apesar de não haver fuga do bitcoin, também não há forte tração de compra no momento.

Minha análise: o Bitcoin pode sim se beneficiar como reserva de valor alternativa nesse cenário, mas apenas quando houver um consenso claro sobre sua segurança e neutralidade, algo que ainda está em construção na cabeça de muitos investidores institucionais. Quaisquer boas notícias ou conjunto de boas notícias poderão fazer decolar o preço do Bitcoin em poucos dias.

Métricas on‑chain: saídas de exchanges e hodlers reforçam otimismo estrutural

Mesmo com o preço do bitcoin em consolidação, os dados on-chain continuam favoráveis ao longo prazo. Há sinais claros de que os grandes detentores, e também investidores de varejo mais experientes, estão mantendo suas moedas longe das principais exchanges de cripto, o que costuma indicar intenção de segurar e não vender.

Assim, as reservas de BTC nas exchanges continuam em queda gradual, voltando a níveis semelhantes aos de meados de 2021. Essa diminuição da oferta disponível sugere que a pressão vendedora é limitada, mesmo durante fases de lateralização. Além disso, o número de carteiras com mais de 1 BTC segue crescendo, o que mostra distribuição mais saudável da rede.

Outros indicadores relevantes:

  • O MVRV Z-Score, que mede o valor de mercado em relação ao valor realizado, segue em zona neutra. Isso indica que o BTC não está nem sobrevalorizado nem subvalorizado neste momento.
  • O realized cap do bitcoin também subiu nas últimas semanas, sugerindo que novas compras estão sendo feitas por holders de longo prazo, e não por especuladores de curto prazo.
  • O fluxo para ETFs spot de BTC, apesar de mais moderado que em março, ainda é positivo — com destaque para gestores institucionais retomando posições após pequenas realizações.

Minha leitura: a blockchain está enviando sinais silenciosos de acumulação saudável, em contraste com o ruído macro. Quando o cenário externo clarear, essas bases on-chain podem catalisar o próximo rali.

Conclusão: BTC lateraliza, mas fundamentos sustentam cenário construtivo

Com pressões macroeconômicas diversas, o preço do bitcoin hoje continua sustentado por bases sólidas. A lateralização em torno de US$ 104 mil não representa fraqueza, bem pelo contrário, é uma fase de preparação técnica e estrutural para o próximo movimento mais amplo.

A geopolítica e a política monetária seguem como os principais obstáculos de curto prazo, especialmente com o Fed postergando decisões sobre cortes e o Oriente Médio em clima de tensão. No entanto, os dados on-chain reforçam que o BTC está sendo acumulado de forma estratégica por mãos fortes.

Minha conclusão e resumo pessoal:

  1. Olho nos próximos dados macro e movimentações institucionais: quando o vento virar, o BTC pode surpreender.
  2. Não é hora de vender no pânico, nem de comprar com euforia.
  3. É tempo de calma e foco em fundamentos, aproveitando esta zona de acumulação técnica.
  4. Novas entradas devem ser feitas de forma gradual, respeitando zonas de suporte e sem exposição excessiva.

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E você, como está lendo o momento do mercado? Aguardando por mais desenvolvimentos no Oriente Médio, como eu? Comente abaixo, pois gostaria muito de conhecer a sua opinião. Me despeço com votos sinceros de um excelente final de semana e… boa Copa do Mundo de Clubes!

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