Hoje o preço do bitcoin hoje mostra um leve recuo após um forte impulso nas últimas semanas. A recente zona próxima dos US$ 110,000 funcionou como resistência, o que levou a uma correção moderada, sem desequilibrar a tendência de alta.
Bitcoin agora: Retomada em consolidação saudável

No bitcoin agora, vemos que após romper o topo anual, o preço voltou a testar a média móvel curta (provavelmente 21‑EMA) como suporte, mantendo o viés positivo. A correção foi rápida e de baixa volatilidade, o que sinaliza equilíbrio entre oferta e demanda.
- A média móvel de 50 dias (aparentemente amarela) está segurando o suporte na faixa dos US$ 102 mil a US$ 104 mil, evitando quedas abruptas.
- O retracement de Fibonacci desde a mínima de março até o topo atual indica correção leve, próximo ao nível dos 0,382, típico de pullback dentro de tendência.
- A região de topo em US$ 112 mil ainda está em teste, mas sem rompimento definido, sugerindo cautela momentânea.
Minha opinião: a correção atual é saudável num ciclo altista. Estar atento ao suporte na média de 50 e aos níveis de Fibonacci dá liberdade para potenciais entradas DCA (compras recorrentes).
Recentemente falei do padrão de “xícara e alça” que sugeria potencial para uma continuação da tendência de alta e o qual se comprovou. Ele mostrou ter a força necessária para alcançar novos recordes. Mas e agora, o que veremos? Vamos olhar juntos os indicadores técnicos para desvendar a direção do preço.
Indicadores técnicos: Volume firme e estocástico puxando correção
Na parte de indicadores técnicos, o volume de negociação segue consistente, sem explosões de pânico ou euforia, o que reforça a credibilidade do movimento. O estocástico (parte inferior do gráfico) atingiu zona de sobrecompra, iniciou queda, indicando possível correção de curto prazo ou consolidação lateral.
- Volume permanece estável, sem sinal de distribuição excessiva.
- Estocástico mostra níveis acima de 80, agora ativando queda – típico de reparo técnico.
- Sem divergências graves nos osciladores, o cenário é mais de repouso tático que reversão estrutural.
O preço do Bitcoin continua num momento muito forte, e sabemos que isso é um catalizador importante para o início da altseason. Continuo a manter alguma fé numa altseason moderada, sem a exuberância de outros anos. Se o preço do BTC começar a quebrar suportes, ela fica adiada ou até mesmo cancelada no médio prazo, algo que mencionei ontem.
Suportes e resistências (BTC/USD): Níveis-chave a observar
Identificar níveis de suporte e resistência é crucial para entender os possíveis movimentos do preço do Bitcoin. Esses são os níveis atuais a observar para medir boas entradas ou retirada de lucros no curto prazo.
Suportes principais
- Média móvel de 21 dias: ~US$ 106 mil (suporte imediato)
- Fibonacci 0,382 / média de 50 dias: US$ 102 mil a US$ 104 mil
- Suporte mais forte: ~US$ 95 mil (nível antigo de consolidação)
Resistências
- Topo recente: US$ 112 mil (rompimento pode acelerar nova perna altista)
- Faixa psicológica / resistência estática: US$ 110 mil, precisa ser superada com volume
- Próximo nível de alto histórico: US$ 115 mil a US$ 118 mil, alvo secundário
Previsão de preço do Bitcoin: Tendência firme, atenção ao medo e ganância
O índice de medo e ganância da Binance desceu para 61 hoje, acima dos 65 de ontem e dos 55 da semana passada, indicando indicando que o sentimento está esquentando, mas ainda longe do perigo de “excessiva ganância”.
- Sentimento atual: 61 (ganância)
- Ontem: 65 (ganância maior)
- Semana passada: 55 (otimismo moderado)
Minha recomendação (na minha perspectiva):
Manter exposição, considerar rebalanceamento parcial se a carteira estiver muito concentrada, e aproveitar pullbacks controlados para novas compras. Se os suportes nas médias segurarem, há espaço para buscar os US$ 115 mil a US$ 118 mil.
Fique atento: se o FGI ultrapassar 70 e houver rompimento fraco, pode ser sinal de exaustão no curto prazo.
Contexto macroeconômico: Cautela nos mercados tradicionais sustenta o bitcoin

O cenário macroeconômico global segue marcado por incerteza, especialmente nos Estados Unidos e Europa. Apesar do mercado de trabalho norte-americano continuar robusto, os dados mais recentes de inflação (CPI e PPI) mostraram resiliência nos preços, o que coloca pressão sobre o Federal Reserve para manter os juros elevados por mais tempo.
Essa expectativa de juros altos por mais tempo tem pressionado ações de tecnologia e impulsionado a demanda por ativos com menor correlação tradicional — como o bitcoin. Embora o BTC já não seja visto apenas como “anti-sistema”, sua natureza descentralizada e sua política monetária previsível seguem atraindo investidores institucionais em busca de hedge contra políticas expansionistas e risco sistêmico.
No Brasil, a perspectiva de corte da Selic continua no radar, mas o câmbio volátil e o risco fiscal mantêm o investidor doméstico em alerta. Isso fortalece o interesse no bitcoin agora como instrumento de diversificação internacional, especialmente entre os investidores mais atentos às métricas de proteção cambial e inflação.
Dessa forma, o momento macroeconômico favorece ativos escassos, mesmo com a manutenção da cautela nos mercados. O valor do bitcoin tem se mantido resiliente justamente por captar essa busca por segurança e autonomia diante da instabilidade política e monetária.
Métricas on-chain: Equilíbrio saudável, sem euforia excessiva
As métricas on-chain de curto e médio prazo reforçam a leitura de um mercado em fase de consolidação, com fluxo positivo e pouca atividade especulativa exagerada. O comportamento dos detentores de longo prazo (HODLers) continua construtivo: há mais retenção do que realização, o que sustenta os preços em níveis elevados.
Um dado interessante é que o volume de BTC nas corretoras de criptomoedas segue em queda progressiva, o que indica menor pressão vendedora e maior interesse em manter os ativos em custódia privada. Esse movimento, somado à redução de liquidez nas books, pode amplificar os movimentos de preço para ambos os lados, mas no atual contexto atua como combustível para novas altas.
Outro ponto relevante é o aumento do número de carteiras com saldo diferente de zero, que atingiu máxima histórica recente. Isso reforça que a adoção está crescendo de forma orgânica, mesmo sem um evento de hype como halving ou ETF novo. A atividade em redes Layer 2 e em soluções de tokenização também vem contribuindo para manter a rede do Bitcoin relevante e ativa.
Por fim, a relação MVRV (valor de mercado sobre valor realizado) indica que o ativo ainda não está em bolha, embora esteja numa zona onde correções pontuais são comuns. Para quem investe com foco em fundamentos, esse cenário on-chain é positivo e equilibrado.
Destaca-se também o comportamento das baleias de criptomoedas: endereços com mais de 1 000 BTC aumentaram levemente suas posições nas últimas duas semanas, especialmente durante os recuos até 102–104 mil. Isso aponta para uma acumulação estratégica nos suportes, reforçando a tese de que a faixa atual ainda é atrativa para grandes players.
Por fim, o hashrate da rede segue estável, e o número de carteiras com saldo diferente de zero atingiu novo recorde — ambos sinais de que os fundamentos continuam saudáveis, mesmo num cenário de curto prazo volátil.
Não posso deixar de mencionar o impacto dos ETFs spot de Bitcoin nos EUA, que continuam a ser um termômetro direto do apetite institucional. Nos últimos dias, observamos fluxos líquidos positivos, com entradas consistentes após semanas de lateralização.
Conclusão: Bitcoin se mantém forte apesar da pressão externa
O preço do bitcoin hoje mostra solidez mesmo em meio a pressões macroeconômicas e correções técnicas. A zona dos US$ 110 mil segue como resistência imediata, mas a manutenção acima dos suportes-chave e das médias móveis demonstra que o mercado ainda está sob controle dos compradores.
A leitura dos indicadores técnicos e das métricas on-chain converge para um cenário de consolidação, com chances reais de retomar a alta caso o sentimento se mantenha positivo e o índice de ganância não dispare para níveis extremos.
No contexto atual, vejo o bitcoin agora como um ativo posicionado estrategicamente entre ciclos: sem euforia, mas com forte suporte institucional e fundamentos sólidos. A ausência de gatilhos macro negativos severos mantém o mercado em terreno construtivo.
Minha visão: o investidor brasileiro atento deve usar momentos de recuo como oportunidade de ajuste e entrada gradual, sempre com foco em longo prazo e gestão de risco. O ciclo ainda está vivo — mas exige disciplina.
Por fim, convido nossos leitores a conferir as ofertas exclusivas de corretoras de criptomoedas para reduzir o risco e começar a investir com moderação. Esse é o melhor apoio que pode dar ao nosso trabalho diário.
E você, como está lendo o momento após essa alta histórica? Comente abaixo, pois gostaria muito de conhecer a sua opinião.