Fed tira o pé: menos pressão sobre bancos e criptomoedas
Se você já tentou abrir uma conta bancária para uma empresa de criptomoedas nos Estados Unidos, sabe que era quase mais difícil do que ganhar na Mega-Sena. Mas parece que essa novela ganhou um novo capítulo: o Federal Reserve (o famoso Fed, ou Banco Central dos EUA) decidiu aliviar a pressão sobre bancos que atendem empresas do setor cripto.
O que mudou?
O Fed decidiu cortar as rígidas diretrizes de “risco reputacional” que vinham sendo usadas pelos bancos para negar serviços a empresas de tecnologia e cripto. Sabe aquele medo de “manchar a imagem” que os bancos usavam como desculpa para não abrir conta para exchanges, fintechs ou projetos de blockchain? Pois é, agora isso ficou para trás.
Essa prática se intensificou nos últimos anos, especialmente depois que bancos amigáveis ao setor, como o Silvergate e o Signature, quebraram em 2023. Mais de 30 empresas de tecnologia e cripto ficaram sem acesso ao sistema bancário tradicional nos EUA. Foi quase uma versão moderna do “clube do bolinha” bancário, só que quem gostava de cripto nem entrava na brincadeira.
Operação Chokepoint 2.0: o cerco estava fechado
A tal “Operação Chokepoint 2.0” era uma estratégia extraoficial do governo americano, segundo analistas do setor, para sufocar empresas consideradas “de risco”, e as cripto entraram nesse balaio. Bancos eram orientados a evitar negócios com empresas que pudessem “manchar a reputação” da instituição. Resultado: muita startup promissora ficou na mão e, se você acha que isso só acontece no Brasil, é porque ainda não viu o que rolou nos EUA onde o capital é rei!
Quem sofreu? Exchanges, projetos DeFi, empresas de NFT, fintechs e até quem só queria inovar e pagar os boletos em dia. E olha que ironia: muita gente abriu conta em bancos fora dos EUA, inclusive no Brasil, para continuar operando. O “risco reputacional” virou um bicho-papão injusto e exagerado. Os outros países agradecem!
Por que isso é importante para o mercado cripto?
Quando bancos negam serviços ao setor cripto por puro preconceito, a inovação trava. Investidores, desenvolvedores e até usuários comuns ficam na berlinda, sem acesso a serviços básicos como folha de pagamento, pagamentos de fornecedores e até saque de dólares. No final, o mercado perde competitividade.
Agora, com o Fed suavizando as regras, bancos podem voltar a avaliar empresas de criptomoedas pelo que realmente importa: compliance, transparência e gerenciamento de riscos reais, e não só pelo medo do “e se minha imagem for arranhada?”. Isso é uma vitória para a comunidade cripto nos EUA e, por tabela, para todo mundo que acredita em liberdade financeira e inovação.
O que esperar daqui pra frente?
Ninguém está dizendo que bancos vão virar fãs de cripto de uma hora para outra, nem que todo mundo vai conseguir abrir conta fácil como quem cria perfil no Instagram. Mas, pelo menos, abre-se uma porta para o diálogo e para um tratamento mais justo e transparente.
O movimento do Fed pode inspirar outros reguladores pelo mundo, inclusive no Brasil, onde o Banco Central já começou a criar regras específicas para o setor. E, cá entre nós, quanto mais clareza e menos preconceito, melhor para todo mundo que quer investir, inovar e, por que não, dormir um pouco mais tranquilo sabendo que seu dinheiro não vai sumir num “rug pull” bancário.
Conclusão: o copo está meio cheio
Como investidor, já vi de tudo: exchange sumindo, token despencando, e até banco fechando conta porque “cripto é arriscado”. Mas também já vi o mercado dar a volta por cima e surpreender geral. O recuo do Fed no uso do “risco reputacional” é um passo importante para normalizar o setor e acabar com essa estigmatização injusta.
Fique de olho nos próximos capítulos aqui no CriptonewsBR.com, porque esse movimento pode ser o início de uma nova fase para quem quer empreender no universo cripto. E, se você estava esperando um sinal para tirar aquele projeto do papel, talvez essa seja a hora. Só não esqueça: faça sempre sua própria pesquisa (“DYOR”), porque no mundo cripto, o risco real nunca dorme!